Biocomputadores: Computação com células vivas
Biocomputadores são sistemas que usam células vivas, como neurônios ou DNA, para realizar cálculos e processar informações, em vez de circuitos eletrônicos tradicionais.
11/12/20252 min read


Biocomputadores: Computação com células vivas
O que são?
Biocomputadores são sistemas que usam células vivas, como neurônios ou DNA, para realizar cálculos e processar informações, em vez de circuitos eletrônicos tradicionais.
Por que isso importa?
Eficiência energética: Biocomputadores podem consumir muito menos energia que os chips de silício.
Capacidade de adaptação: Eles podem aprender e se adaptar como o cérebro humano.
Aplicações médicas: Prometem avanços em diagnósticos, simulações biológicas e tratamentos personalizados.
Exemplos atuais:
Pesquisadores estão desenvolvendo organoides cerebrais (mini-cérebros cultivados em laboratório) que podem ser usados como unidades de processamento.
Empresas como Cortical Labs estão criando chips híbridos que combinam neurônios vivos com eletrônica para tarefas de IA.
Computação Espacial: A fusão entre IA e realidade aumentada
O que é?
Computação espacial é a tecnologia que permite interações digitais em ambientes físicos, usando sensores, IA e realidade aumentada. Ela entende o espaço ao redor e posiciona objetos virtuais de forma contextual.
Aplicações práticas:
Óculos inteligentes como o Apple Vision Pro e o Meta Quest 3 usam essa tecnologia para criar experiências imersivas.
Indústrias como arquitetura, medicina e educação estão adotando computação espacial para simulações, treinamentos e visualizações 3D.
Por que está em alta?
A chegada de dispositivos mais acessíveis e potentes está tornando essa tecnologia viável para o consumidor comum.
A integração com IA permite que os sistemas entendam gestos, voz e até emoções, criando interfaces mais naturais.
Essas duas áreas — biocomputação e computação espacial — estão redefinindo o que entendemos por “computador” e “interface”. Elas prometem transformar desde a forma como tratamos doenças até como interagimos com o mundo digital.
No Brasil, startups estão explorando biocomputação e computação espacial com foco em saúde, agronegócio e aplicações aeroespaciais. Algumas iniciativas se destacam por sua inovação e impacto científico.
Startups brasileiras em biocomputação e biotecnologia
Segundo o estudo Deep Techs Brasil 2024, existem cerca de 875 deep techs no país, e 40% atuam em biotecnologia. Muitas delas exploram áreas como:
Neuroengenharia e bioinformática: usando dados biológicos para criar algoritmos inteligentes.
Medicina personalizada: startups desenvolvem soluções baseadas em genética e biomarcadores.
Agritech com biocomputação: aplicando modelos biológicos para prever safras e otimizar o uso de recursos naturais.
Exemplo de iniciativa: A consultoria Emerge conecta grandes empresas com essas startups, promovendo inovação em saúde e agricultura.
Startups brasileiras em computação espacial
O Brasil também está se posicionando na nova corrida espacial com startups que desenvolvem:
Sensores e sistemas de navegação espacial
Plataformas de realidade aumentada para simulações aeroespaciais
Softwares de mapeamento e análise geoespacial
Exemplo de iniciativa: A associação New Space Brasil reúne startups e spin-offs dedicadas ao setor espacial, promovendo integração e desenvolvimento de soluções disruptivas.
Evento relevante: O Space BR Show é um dos principais palcos para essas startups apresentarem suas tecnologias, como sensores, satélites e interfaces espaciais.
